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Azar

Muitas vezes, chamamos de “azar” aquilo que é, na verdade, fruto de escolhas mal feitas. Dizemos: “Tive azar no amor”, “Foi falta de sorte no trabalho”, ou ainda, “A vida não colabora”. Mas será mesmo azar… ou será que tomamos caminhos sem considerar as consequências? O nosso apresentador, Gabriel Albert, foi o responsável pela mensagem deste sábado. Assista abaixo o nosso culto.

Azar - Comunidade adventista Nosso Refúgio

Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Salmos 51:17

A Bíblia está cheia de exemplos de homens e mulheres que colheram frutos amargos por suas decisões impensadas. Um dos casos mais marcantes é o de Sansão (Juízes 13–16). Escolhido por Deus antes mesmo de nascer, separado como nazireu, dotado de uma força sobrenatural, Sansão tinha tudo para ser um líder exemplar. No entanto, preferiu seguir seus próprios desejos e paixões, especialmente ao se envolver com mulheres que não partilhavam sua fé ou princípios.

Sua história com Dalila é o clímax de uma vida marcada por decisões impulsivas. Ele entregou o segredo de sua força a uma mulher que claramente não tinha boas intenções. Resultado? Foi traído, capturado, teve os olhos arrancados e passou a trabalhar como escravo dos inimigos. Seria fácil olhar para esse fim e dizer: “Que azar!”. Mas na verdade, não foi azar — foi o desfecho inevitável de escolhas repetidamente erradas.

Ainda assim, a história de Sansão não termina em derrota. No final de sua vida, já cego e humilhado, ele ora a Deus: “Senhor Deus, lembra-te de mim e dá-me força só mais esta vez” (Juízes 16:28). E Deus ouve. Sansão realiza um último ato de coragem, destruindo o templo dos filisteus e derrotando mais inimigos na morte do que durante toda sua vida. Não foi um final perfeito, mas foi um final redentor.

Essa história nos ensina que mesmo quando colhemos as consequências de nossos erros, Deus ainda pode transformar ruínas em testemunhos e tragédias em lições. O que parecia ser apenas azar pode se tornar aprendizado e recomeço, se houver arrependimento e humildade.

O “azar” de hoje pode ser, na verdade, um chamado divino para reavaliar decisões, alinhar a vida aos princípios eternos e confiar que Deus não rejeita corações quebrantados (Salmo 51:17).

Portanto, antes de culpar o destino, vale a pena refletir: Estou vivendo o resultado do acaso ou das minhas escolhas? E mais importante: Estou disposto a deixar Deus transformar minhas quedas em novas oportunidades?

Amigos unidos em Cristo a serviço de todos.

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