Há perguntas que gritam em nossa alma. Algumas nascem da dor, outras da pressa ou do medo. Queremos respostas. Queremos certezas. Queremos sinais claros. Mas, muitas vezes, o silêncio de Deus parece mais alto do que Suas promessas.
Observem as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Mateus 6:26
Porém, Jesus nos chama à observação — não do caos, mas da criação. Ele nos convida a olhar para o céu, para algo tão simples quanto as aves. Elas não fazem planos detalhados, não acumulam reservas, não vivem ansiosas. E, ainda assim, são cuidadas. Todos os dias. Sem falta.
Se o Pai alimenta os pássaros, por que não cuidaria de nós — que temos tanto mais valor?
Essa pergunta de Jesus não é um desafio, é um lembrete: Deus sempre responde. Às vezes, com um “sim” imediato. Outras vezes, com um “espere”, que amadurece nossa fé. E, em alguns momentos, com um “não”, que nos protege de algo que ainda não conseguimos enxergar. Mas toda resposta, seja qual for, nasce do mesmo lugar: amor perfeito.
A grande verdade é que Deus tem a resposta… mas, mais do que isso, Deus é a resposta. Quando pedimos direção, Ele não apenas aponta o caminho — Ele caminha conosco. Quando clamamos por cura, Ele não apenas traz alívio — Ele se torna nossa paz. Quando pedimos algo material, emocional ou espiritual, Ele oferece o que é eterno: Sua presença.
Descansar em Deus é aceitar que nem tudo será como imaginamos, mas tudo será como precisamos. É abrir mão do controle sem abrir mão da esperança. É confiar que Ele cuida de todas as áreas: físicas, emocionais e espirituais. Nosso corpo, nossa mente e nosso espírito estão nas mãos de um Pai que vê além do momento e ama além da medida.
Por isso, hoje, ao invés de perguntar “por que não?”, tente perguntar “para quê?”. E, acima disso, entregue, confie e descanse. Porque o mesmo Deus que cuida das aves do céu já preparou o cuidado certo para você.
Não é sobre entender tudo, é sobre confiar em Quem tudo vê.
