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Self-service

Vivemos em uma era onde o self-service se tornou símbolo de agilidade, independência e praticidade. Em poucos cliques, resolvemos o que antes exigia tempo, interação e até esforço coletivo. Essa cultura de “faça você mesmo” se expandiu dos restaurantes aos relacionamentos, dos negócios às espiritualidades personalizadas, onde cada um tenta se bastar, desconectando-se da necessidade de comunhão e serviço mútuo. Mas o Reino de Deus caminha na contramão desse movimento.

 

Self-service - Comunidade adventista Nosso Refúgio

Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Mateus 20:28

Aqui está o centro do evangelho: o Rei do Universo não exige atendimento, Ele o oferece. Não busca privilégios, Ele se entrega. E nos chama a viver da mesma forma.

No plano de Deus, não existe lugar para o egoísmo disfarçado de eficiência. Deus não nos criou para sermos ilhas autossuficientes, mas pontes que conectam, sustentam e abençoam. O modelo de Cristo é o da mesa posta, não do balcão de autoatendimento. É o da toalha na cintura e da bacia d’água nos pés, não da busca por conforto pessoal.

Ser servo no Reino é uma honra, não uma obrigação. É viver para fora de si, olhando para o outro com o mesmo amor com que fomos olhados. É ir além do automático, do prático, do interesse. É se fazer disponível, visível, sensível.

Quando a igreja entende isso, ela deixa de ser um lugar de consumo religioso e se torna um espaço de comunhão viva, onde cada um serve conforme o dom que recebeu, e o amor de Cristo é visto não apenas nas palavras, mas nos gestos.

Que possamos rejeitar o espírito do self-service espiritual e assumir, com alegria, o chamado de sermos servos. Como Jesus. Com Jesus. Para Jesus.

Amigos unidos em Cristo a serviço de todos.

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