Como ter esperança em meio ao sofrimento? Em diversas passagens, a Bíblia fala de “sinais” que precederiam o fim dos tempos. No Novo Testamento, por exemplo, o livro de Mateus (24:7) menciona que haverá fomes e pestilências em vários lugares, juntamente com terremotos, como parte dos sinais do fim. Essa mensagem de advertência foi apresentada pelo nosso pastor Eliezer Oliveira aqui, em Nosso Refúgio.
Em meio aos tempos tumultuosos e desafiadores que vivemos, é comum que muitos se voltem para as Escrituras em busca de orientação e consolo. Entre os diversos eventos mencionados nas profecias bíblicas sobre os últimos dias, o termo “pestilências” frequentemente emerge como objeto de análise e reflexão. É natural que em tempos de pandemia, como os que enfrentamos atualmente, surjam questionamentos sobre o significado dessas passagens e sua relevância para os dias atuais.
Para muitos fiéis cristãos, as pestilências descritas nas Escrituras não são meras predições de calamidades físicas, mas sim símbolos de um contexto mais amplo que envolve tanto eventos naturais quanto espirituais. A interpretação desses eventos à luz da fé cristã é enriquecida pelo entendimento de que as Escrituras não são apenas um registro histórico, mas também uma revelação contínua do plano redentor de Deus para a humanidade.
Quando confrontados com a realidade dos sofrimentos, é inevitável que nos deparemos com o sofrimento e a incerteza que elas trazem consigo. No entanto, para os que creem na mensagem das Escrituras, há uma fonte inesgotável de esperança que transcende as circunstâncias presentes. A promessa de uma nova criação, onde não haverá mais dor, doença ou morte, é um ponto de ancoragem para a fé dos cristãos (Apocalipse 21:4). É nessa esperança que encontramos forças para enfrentar os desafios do presente com coragem e perseverança.
Além disso, as profecias dos últimos tempos não são apenas um alerta sobre os eventos que estão por vir, mas também uma exortação à preparação espiritual. Em meio à turbulência e ao caos, é fundamental que os cristãos se mantenham firmes em sua fé, cultivando uma vida de comunhão com Deus e praticando o amor ao próximo. Essa postura não apenas nos prepara para os eventos futuros, mas também nos capacita a ser agentes de transformação e esperança em um mundo marcado pela dor e pelo sofrimento.
Porque eu já estou sendo oferecido como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. I Timóteo 4:6-8
Nesse sentido, as coisas ruins da vida podem ser vistas não apenas como sinais dos tempos finais, mas também como oportunidades para um renascimento espiritual tanto individual quanto coletivo. Elas nos convidam a refletir sobre nossas prioridades e a fortalecer nossa relação com o divino, buscando consolo e orientação naquele que é a fonte de toda vida e esperança.
Portanto, diante de todas as adversidades que enfrentamos, que possamos nos agarrar à esperança que as Escrituras nos oferecem. Que encontremos conforto na promessa da nova criação e inspiração na certeza da segunda vinda de Cristo. Que nossa fé seja fortalecida e nossa esperança renovada, para que possamos enfrentar os desafios do presente com confiança e determinação, sabendo que aquele que nos prometeu estas coisas é fiel para cumprí-las.
